COCA-LIGHT MATA!
Pois é, mas o meu celular foi "mergulhado" num copo de coca-light e encontra-se em "coma-parcial". Traduzindo: funciona quando bem entende!
Credo! bem que me avisaram prá largar desse vício!!!
Para falar de tudo um pouco: dicas, anseios, dúvidas, devaneios, alegrias, surpresas, música, circo, cinema, praça, cachaça, fotografia e por aí vai... uma mistureba total para coleguinhas, coleguinhas dos coleguinhas, coleguinhas achados e perdidos, coleguinhas-virtuais, futuros coleguinhas etc.
Pois é, mas o meu celular foi "mergulhado" num copo de coca-light e encontra-se em "coma-parcial". Traduzindo: funciona quando bem entende!
Credo! bem que me avisaram prá largar desse vício!!!
Eu não tenho religião pré-definida, mas, em função das meninas acabei me rendendo à esse tal-espírito-natalino, até pq sou festeira prá caramba!
Esse lance de final de ano é um tanto complicado, a gente pára prá fazer um balanço do que rolou durante o ano que está acabando, faz planos para o ano seguinte, recebe uma porrada de e-mails toscos, e alguns bacaninhas, tem as tais lembrancinhas prá comprar etc.etc.etc.
Domingo fui na apresentação da escola das meninas. Elas estavam lindas, o tema da festa foi “Nações” a classe da Luiza era a Itália, ela estava uma italianinha perfeita, dançou a tarantela super animada, e depois ainda deu uma canja aqui na Vila Madalena para um grupo teatral/musical que estava passando pelos bares e restaurantes. A turma da Ceci representou a Arábia Saudita, ver aquele cotoco-de-gente, como uma odalisca perfeita, fazendo toda a coreografia, foi de uma emoção indescritível. Fora esses temas elas ainda cantaram com toda a escola o Hino Nacional e “Isso aqui ô ô, é um pouquinho de Brasil, iá-iá...” (deu bco no nome da música!!!), e a Luiza dançou com a turma de balet um tema francês. No meio desse mar de emoções, é claro que não consegui fotografar lhufas, já que as lágrimas escorriam sem parar, e eu saí com o rosto inchado de tanto chorar, mas encomendei o vídeo.
Ontem, fui na reunião de final de ano da Cecilinha, vi que o problema de “dispersão” do primeiro semestre foi superado, que ela tem realizado todas as atividades propostas com muita vontade, enfim, que tanto a tia Paula e demais equipe da escola, como eu, conseguimos mostrar o caminho certo para a Cecilinha atingir o proposto para a idade dela. E, é claro que ao me despedir da doce Tia Paula, chorei, abracei, agradeci de coração todo o apoio f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l que ela e toda equipe exerceram na minha vida e na vida daquelas crianças durante todo o ano letivo, sentirei saudades dos papos com ela, dos bilhetes trocados na agenda... enfim... ano que vem outra tia vai entrar prá minha família e se tudo correr bem pro meu coração também.
E já já tem a reunião da Luiza... ai, detesto despedidas!
Fui atropelada pela reunião, agora vou voltar ao que eu ia postar hj!
Ontem fui num show do grupo Samba de Rainha, bacaníssimo, são 09 meninas que tocam samba de raiz muitíssimo bem. Não sou chegada a pagode não, o lance é samba messsssmo!
Aliás, a balada foi engraçada, pq imaginava um lugar tipo mesinhas-garçons-mpb etc... ao chegar no lugar vi que era balada forte, tipo música eletrônica nas pausas da apresentação(!), me senti uma tia, já que não sou mais a mesma baladeira de antes... mas o saldo foi divertido, conheci 2 designers bacanas, dancei, bebi e agora tô numa ressaquinha básica e ainda tenho a tal da reunião prá encarar. Aí estão "fotinhas-mal-tiradas" do celular pela Mari.
Eu precisava levar um material prá imprimir, aprovar e montar tudo lá na gráfica mesmo, ainda tinha 1 reunião, 2 logos prá aprovar, 1 orçamento prá fechar e telefonemas à retornar.
Pois bem, no meio da correria eu estava quase tendo um piripaque em plena avenida Paulista, onde o celular continuava a me irritar, quando me lembrei que há 3 anos atrás, nessa mesma época do ano, eu estava tocando um contrato imeeeenso pro IBAMA, no qual desenvolvi a identidade visual e produzi 04 manuais técnicos. Nessa época eu geri e pari (prematuramente) a Cecilinha, meu marido foi atropelado por uma moto e, eu, quando meu chuchuzinho estava com 03 meses e mamando bastante, meu marido já operado estava trabalhando e adaptado à vida-provisória de muletas, o trabalhado rolando, enfim, quando eu relaxei peguei uma puta meningite, já que há essa altura do campeonato minha resistência estava lá em baixo e o pouco de energia que me sobrava era deliciosamente sugado pela Cecilinha. Resultado, fiquei internada uns 40 dias e passei o Natal e Ano Novo no hospital.
Em meio a essas recordações horrorosas, me deu um ataque de cansaço, um sufoco maluco por ter sempre em mente que jamais devo negar um trabalho, nunca devo atrasar um trabalho por falta de tesão, devo atender solenemente a pedidos esdrúxulos de clientes que se acham com uma certa veia artística, etc... Resultado do chilique: me libertei de um trabalho-chato-e-besta, desmarquei uma reunião inútil resolvendo tudo virtualmente e marquei uma baladinha-de-mulherzinha para amanhã. E, agora, estou em um cyber-café, escrevendo bobagens enquanto aguardo telefonema da gráfica.
Tô me achando um tanto estranha por tomar esse tipo de atitude, sei lá no que vai resultar ou no que o cliente do trabalho-chato-e-besta está pensando, só sei que tô menos sufocada e vou mais uma vez tentar minimizar ao máximo os trabalhos e clientes que só servem prá dar canseira, seja nos prazos malucos, seja nas veias artísticas-afloradas-diante-de-um-pc etc...
Torçam por mim, tá?